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Manhã - é lugar para o Orvalho (197)

Manhã - é lugar para Orvalho - Milho - é feito ao Meio-Dia - Após leve jantar - para flores - Punhos - para Sol Poente! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

É coisa tão pequena chorar (189)

É coisa tão pequena chorar - Coisa tão escassa suspirar - E ainda - por Troca - de medidas Nós, homens e mulheres, morremos! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

A "Fé" é uma bela invenção (185)

A "Fé" é uma bela invenção Quando os Senhores podem ver - Mas os M icroscópios são prudentes Em situação de emergência. The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Perdi um mundo - outro dia! (181)

Perdi um mundo - outro dia! Será que lguém o encontrou? Isso saberás pela Estrada das Estrelas Ao redor de tua testa. Um homem rico - talvez não perceba - No entanto - aos meus olhos frugais, De mais Estima que Ducados - Oh, encontra - Senhor - para mim! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Finalmente, ser reconhecida! (174)

Finalmente, ser reconhecida! Finalmente, as lâmpadas a teu lado O resto da Vida para ver ! Após a Meia-Noite! Além da Estrela Matutina! Passado o Ocaso! Ah, que léguas existiram Entre os nossos pés, e o Dia! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Retratos são para rostos flertar (170)

Retratos são para rostos flertar Como em Noite do Oeste, Com um sol fino e pedante - Num Colete de cetim! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

O meu Rio corre para ti (162)

O meu Rio corre para ti - Mar azul! Vais-me receber? O meu Rio espera resposta - Oh Mar - olha graciosamente - Vou-te buscar nos Riachos De recantos manchados - Diz - Mar - Leva- me contigo! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Novos pés penetram no meu jardim (99)

Novos pés penetram no meu jardim - Novos dedos remexem a relva - Um Trovador sobre o Olmo Trai a solidão. Novas crianças brincam na verdura - Novo sono Fatigado abaixo - E ainda a pensativa Primavera regressa - E ainda é pontual a neve! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

A quota da noite para suportar (113)

A quota da noite para suportar - A quota da manhã - O espaço em branco na felicidade por preencher O espaço em branco na pontuação - Aqui uma estrela, e ali uma estrela, Algumas perdem o rumo! Aqui uma névoa, e ali uma névoa, Mais tarde - o Dia! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

A água é ensinada pela sede (135)

A água, é ensinada pela sede. A terra - pelos oceanos passados. A viagem - pelo sofrimento - A paz - pelas batalhas contadas - O amor, pelo Memorial Retrato - Os pássaros, pela Neve. The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Uma ciência - assim dizem os Sábios (100)

Uma ciência - assim dizem os Sábios, "Anatomia Comparada" - Pelo a qual um único osso - É feito um segredo para se revelar De algum raro inquilino do molde, Caso contrário, pereceu na pedra - Assim, aos agudos olhos prospectivos, A flor mais mansa do hidromel Num dia de inverno, É representativa em ouro da Rosa e da Lilia, em particular, E de incontactáveis borboletas! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Por tal e tal oferta (38)

Por tal e tal oferta Para o Sr. Fulano e Tal, A teia que a vida teceu - Tal mostra o álbum de mártires! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Ao meu alcance (90)

Ao meu alcance! Eu poderia ter tocado! Tal poderia ter acontecido! Suave passeou pela aldeia - Passeava tão suavemente Como Violetas  insuspeitas Adentro dos prados vão - Tarde para esforçar os dedos, Tal aconteceu, há uma hora! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Ela dormia sob uma árvore (25)

Ela dormia sob uma árvore - Lembrada senão por mim. Toquei o seu Berço mudo - Reconheceu o meu pé - Vestiu o seu rubro casaco  E depois me olhou! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Perdemos - porque ganhamos (21)

Perdemos - porque ganhamos - Jogadores - que se lembram de Lançar uma vez mais os dados! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Existe um mundo (8)

Existe um mundo Que carrega uma espada Pode perfurar um homem armado - Ele lança as suas sílabas farpadas E de novo fica em silêncio - Mas onde caíram No dia patriótico Os que salvou dirão, Algum Irmão com dragonas Perdeu o seu fôlego. Onde quer que o sol ofegante corra - Onde quer que o dia passe - Existe o seu silencioso começo - Aí está a sua vitória! Eis o mais exímio atirador! O tiro mais conseguido! O alvo mais sublime do tempo É uma alma "esquecida!" The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

Destilaria um copo de vinho (16)

Destilaria um copo de vinho, Toleraria todos os meus amigos, Bebendo para ela não mais se agitar, Por acenar, ou magoar, ou casar! The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

A minha vida resistiu - uma Arma Carregada (754)

A minha vida resistiu - uma Arma Carregada - Em Esquinas - até ao dia em que O Proprietário passou - identificado - E Me levou consigo.  Agora vagueamos pelo Mundo dos Homens - E agora caçamos o Veado Fêmea - E cada vez que falo por Ele - As Montanhas directamente respondem -  E sorrio, que luz cordial Sobre o brilho do Vale - É como se um rosto do Vesúvio Abandonasse inteiro o seu prazer -  E quando à noite - o nosso Dia acaba - Guardo a Cabeça do Meu Mestre - É melhor que o Travesseiro fundo De Penas de Pato - para partilhar -  Para Seu inimigo - sou mortal inimigo - Não há emoção uma segunda vez - Nela o Olho Amarelo permanece - Ou um Polegar enfático  Ainda que eu e não Ele - a longevidade deve ter Ele deve viver mais - do que eu - Que somente tenho o poder de matar, Sem - o poder de morrer - The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

O Excesso de Loucura é o Senso mais Divino (435)

O Excesso de Loucura é o Senso mais Divino - Para um Olho que discerna - O Excesso de Senso - a mais completa Loucura - É a Maioria Neste caso, como todos, prevalecem - Concorda - e és saudável - Refuta - e és de imediato perigoso - E manipulado com um Grilhão - The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

A Gota que luta no Mar (284)

A Gota que luta no Mar - Esquece a sua própria morada - Como eu - em direcção a Ti -  Identifica-se com um pequeno Incenso - Ainda pequeno - suspira - se Tudo - é Tudo Quão maior - será?  O Oceano - sorri - em sua Pretensão - Mas ela , esquecendo Anfitrite - Implora - "Eu"? The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa