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A minha vida resistiu - uma Arma Carregada (754)

A minha vida resistiu - uma Arma Carregada - Em Esquinas - até ao dia em que O Proprietário passou - identificado - E Me levou consigo.  Agora vagueamos pelo Mundo dos Homens - E agora caçamos o Veado Fêmea - E cada vez que falo por Ele - As Montanhas directamente respondem -  E sorrio, que luz cordial Sobre o brilho do Vale - É como se um rosto do Vesúvio Abandonasse inteiro o seu prazer -  E quando à noite - o nosso Dia acaba - Guardo a Cabeça do Meu Mestre - É melhor que o Travesseiro fundo De Penas de Pato - para partilhar -  Para Seu inimigo - sou mortal inimigo - Não há emoção uma segunda vez - Nela o Olho Amarelo permanece - Ou um Polegar enfático  Ainda que eu e não Ele - a longevidade deve ter Ele deve viver mais - do que eu - Que somente tenho o poder de matar, Sem - o poder de morrer - The Complete Poems of Emily Dickinson, 1960. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa