Um trem passou por um portão de enterro (1761)

Um trem passou por um portão de enterro,
Um pássaro irrompeu e cantou,
Vibrou, estremeceu e sacudiu a garganta
Até que todo o cemitério tocou o sino; 

Ajustou então as suas pequenas notas,
E curvou-se e cantou novamente.
Sem dúvida, pensou ir ao encontro de si
Para se despedir dos homens.




The Complete Poems of Emily Dickinson, Thomas H. Johnson, 1960.
Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa

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